Quando
paro para escrever, começo sempre com perguntas e mais perguntas, diversos
questionamentos, muitas dúvidas, exclamações, interrogações.
É
porque os porquês estão tão saturados dentro de nós, que quando percebemos
estamos explodindo como uma mina dinamitada.
Aí,
saímos como loucos pelas ruas, gritando ao infinito para que ele nos escute.
Perguntamos a razão de tantas interrogações. Agarramos nos braços da vida e
olhamos implorando respostas imediatas.
Tudo
está determinado no seu tempo. O problema é que não sabemos esperar, queremos
que as coisas aconteçam no nosso tempo.
Sabemos
disto, porém, parece que fazemos questão de esquecer. É muito melhor imaginar,
sonhar, do que parar, pensar e tentar controlar nosso instinto.
Com
isso o belo deixa de existir, porque não o vimos. Estamos tão presos naquilo
que queremos que o que é para ser, acaba não sendo.
Choramos
pelo que não fizemos e pelas nossas fraquezas, acabamos não tecendo o amor que
está dentro de nós, querendo desabrochar para a vida. Não ouvimos seu grito de
dor, nem seus lamentos que incessantemente tentam nos alertar.
O
Cosmo chama-nos cheio de energias vibratórias todos os dias, esperando que nos
conectemos com ele, mostra que esta conexão dá a combustão que falta para que
nossas engrenagens não parem.
Esta
conexão choca e dá o direito de ver o mundo sob nova perspectiva, basta
olharmos diretamente em sua direção...
Rita Padoin
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