segunda-feira, 27 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
SAUDADE
Como falar ou explicar algo que não tem
definição, espessura, tamanho, cor? Algo que é invisível? Quando falamos de
saudade é assim que pensamos, algo sem definição.
A saudade é uma sensação que não conseguimos descrever, mas
que o sentimento descreve através de uma ausência.
Os
poetas a descrevem através dos poemas. Seus versos inundam as páginas expondo
sua dor, seu amor, a ausência de alguém querido que partiu e não retornou. É
dificil descrever o intangível.
A saudade é um mistério. Esse secreto e oculto fenômeno torna esse
sentimento cada vez mais intrigante, deixando-nos com a sensação e a
curiosidade de querer cada vez mais descobrir seu significado.
Para uns a saudade dói
muito. Dilacera o peito sem que haja remédio capaz de amenizá-la. É uma dor
irresistível, incontrolável e que a sensação de perda é tão grande como se a morte
estivesse ao seu lado.
Para outros não passa de
mero divertimento, pois ela vem e traz para dentro de si o ser amado. E ter
esse alguém dentro do pensamento já é o suficiente. Basta a pessoa existir para
que a felicidade impere dentro do peito. É uma paz interior capaz de curar
qualquer dor, despertando um sentimento de
alegria que explode como uma luz intensa.
Assim é a saudade. Questionada por uns,
amada por outros, odiada por muitos. Dependendo da sua intensidade é analisada
sem que haja um entendimento sobre ela que satisfaça a curiosidade de quem está
analisando.
Saudade é um sentimento diferenciado entre as pessoas,
cada um sente de uma forma.
Rita Padoin
sábado, 4 de agosto de 2012
ÁS VEZES
Às vezes o que
precisamos são de alguns segundos, apenas alguns segundos para decidir. Alguns
segundos para criarmos coragem e fazer aquilo que já estava planejado em nossa
mente há algum tempo.
Esses segundos são tão importantes que
se não agirmos naquele instante, o reflexo de nossas ações serão
instantaneamente em vão.
Esses segundos também são aqueles que
muitas vezes nos atormentam e nos matam pela ansiedade que temos de querer
saber antecipadamente o que irá acontecer. São os segundos mais penosos e que
nos colocam frente a frente entre a cruz e a espada.
Muitas vezes nos levam ao fracasso,
deixando aquela sensação de que poderíamos ter feito algo a mais e não fizemos.
Esses segundos poderão ser o futuro querendo desabrochar dentro de um contexto
sem definições, que calculamos e não conseguimos finalizar.
Em relação ao amor então, estamos
sempre atrasados. Muitas vezes são tão insignificantes os minutos deste atraso
que ficamos à deriva sem reação qualquer, e sempre nos arrependemos, ou por
fazer ou por não fazer.
Quando fazemos, chegamos a uma
conclusão que não deveria ter sido feito daquele jeito, gerando dentro de nós
arrependimentos.
Quando não fazemos, nos arrependemos
por não ter feito, gerando com isto, uma sensação de mal-estar por pensar que
poderíamos ter feito de outra forma.
Nossa vida é baseada em dúvidas,
inseguranças, lamentações, questionamentos conosco e com quem está ao nosso
redor.
Pensar demais em determinada ação acaba
gerando conflitos e medos internos, provocando uma guerra de dúvidas. Assim
sendo, agimos com convicção para o sucesso de nossa jornada.
Devemos agir sem medo, com a convicção
de que se tiver que dar errado é porque tinha que ser assim.
A coragem é a peça fundamental para o
sucesso da nossa busca e da nossa jornada.
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