quarta-feira, 29 de abril de 2015

QUEM SOU EU

Quem sou eu senão o nada perante o tudo que nasce, vive e morre
Senão as quatro estações, as quatro fases da lua, as quatro fases da vida.
Quem sou eu senão a primavera vestida de flores e cores
Estendendo-se como um tapete imóvel e sem fim.

Quem me dera pudesse ser a grande ave a plainar suavemente
Neste céu pintado da cor de anil. Bordar gotejadamente
Letras infinitamente pontilhadas e me diluir em poesia,
Como as sete vezes sete vidas escondidadas no templo obscuro.

A espera de um mundo a ser, senão apenas a ilusão de ótica.
De tempos em tempos migrar, sobrevoar os limites do espaço,
Um terço de vezes do eu que gostaria e poderia imaginar.
Deletar minhas outras vindas que ficou num passado não tão distante.

Viverei apenas para sonhar. Diluir-me-ei em brancas e suaves plumas.
O vento levará e dessintegrará em algum lugar não tão distante
Vivo um tempo quase que intenso e logo retornarei
Pelas águas salgadas deste mar imenso e imerso de emoções.

Aonde irei senão ao encontro do meu eu imaterial, que vive e é, a invisível
Forma de poeira, levada pelas tempestades de palavras que montam
As grandes e imensas pontes de alusões sobre as minhas vontades.
Encontrar e reconhecer o meu grande e eterno Supremo Indivisível.

A quem pertenço senão ao tempo, ao vento, ao sussurro da noite.
Quem sou eu senão as próprias estrelas, o próprio mar, o próprio sonho
Quem me fala senão a voz de um Deus sem cor, sem nome e sem forma
Apenas a visibilidade de uma luz, o tudo em forma de mundo.

Rita Padoin

segunda-feira, 27 de abril de 2015

INCÓGNITA

Ele falava de encontros
Eu de roubo
De sequestros
De mistérios
Ele falava da vida curta
Eu o analisava
Tentava decifrar seus anseios
Seus medos
Suas angustias
Lia em seus olhos
Buscava nas entrelinhas
Um meio de fazê-lo entender
O mistério da vida.
 
Tentei de todos os meios
Ser sua amiga
Sua Deusa
Sua incógnita
Ele apenas buscava o banal
O carnal
O imoral.
 
Eu queria falar do esotérico
Das minhas atrações pelo mistério
Da lua e das estrelas
Pelo que ainda não existia
E ele me via apenas
Como algo normal.

Rita Padoin



domingo, 26 de abril de 2015

Inovar é ter coragem de fazer o novo, sem precisar sair fora daquilo que estamos acostumados.
Rita Padoin
 
 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Às vezes parece que o mundo está todinho em cima de nós...porém, são pesos necessários para que possamos enxergar aquilo que não conseguíamos ver. Tenha fé sempre. A fé nos leva a caminhos certos. Rita Padoin
 
 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Quando o tempo e o espaço vos reservar apenas tropeços, aceitai-os. Eles servirão para vosso amadurecimento. Passai por eles com categoria. Não desamineis e voltai atrás para resgatar o que ficou num passado. Nada melhor que o tempo para curar as feridas que não estão ainda cicatrizadas.
Rita Padoin
 
 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O amor é o calço da nossa porta. Rita Padoin

terça-feira, 21 de abril de 2015

Nossa vida só tem sentido quando deixamos no rosto das pessoas um sorriso. Rita Padoin
 
 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Quando tudo parece escuro ao nosso redor, quando tudo parece ter desmoronado bem ali à nossa frente, não desanime. Sempre haverá uma luz no final do túnel. Sempre haverá uma solução para tudo. Sempre terá alguém ao nosso lado para nos apoiar. Olhamos com olhar de sabedoria e compreenderemos que tudo acontece por algum motivo. Rita Padoin
 
 

domingo, 19 de abril de 2015

OUÇA SEU CORAÇÃO

Olhe para dentro de você e ouça o que seu coração está tentando lhes dizer. Ouça a voz da experiência em relação aos problemas e às soluções.

Só ele sabe realmente o que estamos precisando. Só ele indica caminhos a seguir. Ele bate incessantemente, implorando que o ouçamos.

Diariamente estamos atarefados e sobrecarregados demais para escutar seus lamentos de dor ou de amor.

Mesmo quando vamos por outros caminhos, ele continua ao nosso lado, quietinho, esperando as tribulações passarem para tentar novamente nos impulsionar e mostrar aquilo que não queremos ver.

Enquanto estivermos ocupados com coisas desnecessárias, não teremos tempo de perceber que ele esteve sempre ao nosso lado nos amparando e nos apoiando.

Mesmo quando achamos que acordamos tarde para vida, temos que agradecer que acordamos em tempo, pois há aqueles que nunca despertaram e morrem dia após dia, matando também o que sempre esteve ao seu lado, “O CORAÇÃO”.


Rita Padoin
 
 
Todo esforço sempre vem acompanhado de vitórias. Rita Padoin
 
 

sábado, 18 de abril de 2015

Gera Fornasa & Bandalheia - No calor da hora (Part Serginho Moah - Papas...


Colhi flores do meu coração e fiz um ramalhete. Entreguei-lhe uma a uma, meu eterno amor, porém, você não as aceitou. Rita Padoin
 
https://www.facebook.com/ritapadoinpoeta

REFLEXO DA VIDA

O que importa o que sou? Importa quem eu sou imaterialmente. O que fiz, faço e o que ainda posso fazer para com as pessoas. É o que mais faz sentido hoje. Doar-se.
 
O que importa é como eu trato as pessoas e como convivo com quem amo. Como luto pelo bem-estar das pessoas. É como um espelho que reflete. Se elas estão felizes também estou. É o meu ideal de vida. Batalhar para as coisas darem certo, para as pessoas terem o direito a algo que já pertencem a elas.
 
Lutei contra muitos, me magoei na maioria das vezes. Chorei até secarem todas as lágrimas que tinha dentro de mim. Nadei contra a maré muitas vezes sem me cansar. Mas, nunca desisti de lutar. Nunca. Sempre me defrontei com muitos obstáculos, mesmo assim venci todos. Conquistei muitas coisas e outras ficaram para trás por motivos que não consigo descrever aqui.
 
Terminei sendo alguém que por ações pouco consegui avançar, porém, que profundamente procura expor o que sente através das palavras. As palavras escritas e publicadas jamais serão destruídas ou mesmo vencidas.
 
Elas serão imortais e exprimem sentimentos que brotam das profundezas ocultas do meu íntimo.
 
Rita Padoin
 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

MEDO DA FELICIDADE

Olho para o mundo e tenho medo dele. Acho que no fundo tenho medo da felicidade ou ela de mim. Sempre que estou muito feliz fico desconfiada. Desconfio secretamente e vou-me afastando para que ela não acabe por si só. Prefiro eu correr dela, assim não corro o risco da felicidade me deixar.
 
Fico em silêncio por um longo tempo e procuro saber o valor dele. Há tantas coisas que eu queria escrever, mas, não posso. As palavras me deixam com medo, por isso fico calada. Há tantas coisas que nunca escrevi e que morrerão comigo. Este silêncio é a minha garantia. Dentro dele está o meu EU gritante.
 
Quero explodir para que as palavras se libertem. Seria uma loucura as palavras soltas por aí. Ninguém entenderia nada, porque elas se misturariam. Às vezes quero a verdade outras vezes o oposto dela me alimenta. O cotidiano me mata de tédio, por isso me reservo e escrevo.
 
A vida é tão passageira! É como um sopro. Sopramos e ela se vai. Não entendemos nada da vida e isso me deixa angustiada. Pensar que a vida é um sopro, logo vem à minha mente uma bolha de sabão solta no ar. Tocamos nela e ela explode.
 
Ficam no ar apenas pedacinhos que vão se desintegrando um a um. Assim imagino o sopro da vida. Uma película muito fina, quase invisível, transparente, brilhante com multicores como se fosse um arco-íris. Duram apenas alguns segundos e explodem.
 
São os segundos mais belos que nossos olhos já fotografaram e guardaram na gaveta do tempo. Assim é o sopro da vida. Simples, intenso e belo. Se deixarmos passar em branco ele se vai sem deixar nenhum vestígio.
 
Rita Padoin
 
 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Tudo é passageiro, menos o nosso espírito que transcende nas asas do infinito. Rita Padoin
 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Joe Bonamassa - Midnight Blues Live at the Beacon Theatre


A linguagem do olhar, só será entendida por profissional da área. Rita Padoin
 
 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Quando amamos, sentimos o eco como resposta e abraçamos para que ele não fuja. O amor é assim, apenas toca o nosso coração de mansinho...Rita Padoin
 
 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A felicidade é um sentimento tão simples, que se não observarmos com atenção ela passará despercebida. Rita Padoin
 
 

domingo, 12 de abril de 2015

Fiels of Gold - Sting - Legenda -Tradução


A humildade é a bandeira de chegada da grande vitória. Rita Padoin
 

Adriana Calcanhotto - Inverno


Espalhar a felicidade é o caminho mais sábio para uma vida de harmonia. Rita Padoin
 
 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Mudamos, não porque queremos, mas, porque é necessário. Rita Padoin
 
 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Não tenho repouso, tenho sede de infinito. Quando minha alma reforça e pede socorro, aspiro e me torno pó se desintegrando junto às areias desérticas. Rita Padoin
 
 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

NOITES DE OUTONO

Como descrever as noites de outono. Como descrevê-la se sua beleza é tão intensa, que foge do meu entendimento? Como descrevê-la, se meus olhos não conseguem atingir o ápice. Como descrevê-la!
 
Meus olhos apenas invadem o cenário com a intensidade do momento. Queria descrevê-la como descreveria os dias amenos. Queria descrevê-la como descreveria algo banal, sem muitos rodeios. Apenas sem pressa, sem muito que pensar.
 
Mas, descrever este momento de intensidade e sensibilidade, seria como querer descrever o sentimento, a saudade, o amor, a vida, que brota sem aos menos percebermos.
 
A natureza mutável fascina e encanta, ela é mágica. Descobrimos sua beleza e seu encanto onde não permanecemos insensíveis perante a nossa natureza interna. A natureza existencial é imperceptível aos olhos alheios.
 
Ao olhar o céu de vários ângulos, minha existência se cala. Fica sem palavras para descrever esta beleza inalcançável.
 
Rita Padoin
 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Quando me amo, ultrapasso todos os limites. Rita Padoin
 
 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

MUDANÇA DE CICLOS

A lua está no seu crescimento e irá mudar novamente. Mais um ciclo se fechará e outro em seguida se abrirá. Quantos dias, meses e anos se passaram e mudanças de luas também. Quantas luas mudarão ainda, muitas. Muitas luas passarão, até a chegada de uma nova oportunidade ou de uma nova chance, ou ainda de uma nova vida. Sabem-se lá quantas. Não temos a mínima noção.
 
Às vezes as luas mudam e nem percebemos. Passam pela nossa janela e nem a notamos. Outras vezes desaparecem da vista dos nossos olhos e nem nos damos conta de que ela esteve tão presente. Assim, são as mudanças. Sempre inesperadas. Sempre com alguma surpresa.
 
Quantas vezes esperamos tanto por um momento e ele nunca acontece. Outras vezes não esperamos nada e a mudança bate na nossa porta, quando a abrimos nos surpreendemos.
 
Sentimo-nos fragilizados algumas vezes pela falta de oportunidades ou pela falta de coragem da mudança. Esperamos e ela não acontece.
 
Escutamos uma música e muitas vezes ela nos reporta a uma altura que nos vemos vivendo em outra vida ou em outro lugar, com outras pessoas.

O tempo é inevitável. Provisoriamente ele parou para mim. Sentei-me nas encostas da noite para admirá-la, sem pressa, já que o tempo estava ao meu lado. Foram momentos inexplicáveis.
 
Abriram-se as portas e adentrei sem pestanejar. Fui de encontro ao inesperado e busquei apenas o que me satisfaz. Apenas o que na verdade está a uma altura palpável, desejável. O tempo é irrealizável. Mudam-se os acasos e sem perceber estamos no meio de toda essa metamorfose.
 
Assim, são os momentos que o tempo prepara para festejarmos junto com ele.
 
Rita Padoin
 
Seja tão persistente quanto à água que contorna todos os obstáculos para atingir os seus objetivos. Rita Padoin
 
 

domingo, 5 de abril de 2015

TEMPO DE ESPERA

Olha quanta emoção
A vida nos reservou!
Nada foi planejado
Apenas aconteceu
Sem intenção
Sem delongas
Sem interferências.

Foi o tempo de espera
Entre o ontem e o agora
Pareceu-me tão distante
Tão inalcançável
Porém, aconteceu
Como tinha sido planejado
Pelo tempo
Pela vida
Pelos deuses.

Chegou à ocasião
De festejarmos

Que seja então um tempo
De festas
De brindes
De felicidades.

Rita Padoin

https://www.facebook.com/ritapadoinpoeta
Somos um triângulo amoroso entre o Universo, a Plenitude e o Amor. Cada qual com suas múltiplas sensibilidades. Rita Padoin
 
Que nesta Páscoa, a Paz, a luz, o amor e a harmonia estejam presentes na vida de cada um. Somos a perfeição, apenas precisamos acreditar mais no nosso potencial...
 

sexta-feira, 3 de abril de 2015

ETERNAMENTE LIVRE

Apesar de todos os meios que a vida dá para a nossa sobrevivência mundana, prefiro os meus. Assim, não interfiro em nada e vivo dentro do que determina minhas vontades. Dentro das leis universais é claro.

Procuro não me prender a nada que me faça ver que lá na frente será tão passageiro quanto as horas. Vivo de um único modo, que me define e me põe num contexto para que eu consiga integrar todas as intensidades.
 
Não entendo certas coisas, que são tão simples e acabam sendo tão complicadas. Vivo assim, para o mundo. Sinto-me tão dele, quanto ele de mim. Pertencemos um ao outro de uma forma tão serena que esqueço quem sou e vivo como se fosse ele.
 
O que me prende me angustia, me mata aos poucos. Não consigo viver sobre rédeas curtas. Sou inteira, livre da cabeça aos pés, de corpo, de alma e de espírito.
 
Vivo conforme meu espírito determina. Vivo sob sua responsabilidade. Ele é do mundo e livre para voar. Assim sou eu, livre, sem um destino certo, nem direção certa, apenas seguindo a intuição dele.
 
Assim serei eternamente livre...
Rita Padoin
 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Não tenho repouso, tenho sede de infinito. Quando minha alma reforça e pede socorro, aspiro e me torno pó se desintegrando junto às areias desérticas. Rita Padoin
 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

A vida é muito inteligente. No momento certo refaz o que se desfez em caminhos destorcidos. O castelo de ilusões desmoronará para dar lugar ao infinito templo de alusão. Rita Padoin