Ser feliz sem motivo, é a própria felicidade se manifestando festivamente. Rita Padoin
sexta-feira, 22 de julho de 2016
quinta-feira, 21 de julho de 2016
FELICIDADE X LIBERDADE
Dia desses
me peguei pensando em como sou feliz. Tentei lembrar se já fui tão feliz assim,
quanto sou hoje. O som estava tocando a uma altura que me levou a um tempo que
pensei não mais voltar. Ser feliz dói. Dói tanto que o peito parece explodir.
Ser feliz é uma explosão de intimidade e de intensidade. É uma erupção. Chega a
um ponto, como se estivéssemos em uma viagem no interior do mundo interno.
Ser feliz
tem a ver com a liberdade? Liberdade tem a ver
com desintegração de todas as partículas? Se tem a ver, então me desfiz todinha
e me desintegrei pelo mundo afora. Talvez, seja difícil me juntar novamente.
Não serei mais a mesma mulher. A partir de hoje, meu mundo será outro e eu
também.
Rita Padoin
quarta-feira, 20 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
UM PONTO
Tudo,
aliás, é um ponto.
Um
ponto incerto.
Um
ponto sem nó.
Um
ponto de interrogação.
Um
nó atravessado.
Uma
incerteza dentro da outra.
Uma
exclamação.
A
vida
A
morte
Meu
norte
Meu
nada
Meu
tudo
Verticalizado
Nas
ruas desertas.
Assim,
aliás, é o meu mundo,
Enigmatizado,
Energizado,
Sem
uma pretensão,
Apenas
uma razão
E
uma loucura.
Rita Padoin
sábado, 16 de julho de 2016
terça-feira, 12 de julho de 2016
segunda-feira, 11 de julho de 2016
domingo, 10 de julho de 2016
A SOLIDÃO
Minha
solidão tem a ver com o meu estado de espírito. Ser seletivo, deixa um
parênteses para que a solidão entre e sente. Minha sala de estar sempre teve
uma cadeira exclusiva para ela. Quando resolve me visitar, nem bate mais à
porta. Entra e senta. Já é de casa e conhece todas as regras. Hoje, somos
amigas íntimas e nos damos muito bem. Conversamos intimamente, sem rodeios e
por longos períodos.
Minha
intimidade está relacionada com as nossas conversas. Tudo é revelado sem nenhum
pudor. Sentamos horas a fio e discutimos nossas relações e os nossos destinos.
É como se as horas não existissem e o mundo girasse apenas ao nosso redor.
Sinto-me feliz e realizada em ter um aparte com ela, sem regras e sem os falsos
Eus.
Tivemos
nossas desavenças, é claro, como todos os relacionamentos. Porém, acabamos nos
entendendo. Resolvemos todos os nossos problemas e hoje, nada mais nos
atrapalha ou nos impede de termos nossos momentos. Relações, são assim,
difíceis no início, mas com o tempo, tudo vai se ajeitando e se moldando.
Hoje, somos
felizes e realizadas...
Rita Padoin
quinta-feira, 7 de julho de 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
domingo, 3 de julho de 2016
O ABRAÇO
O abraço é o lugar que procuramos para colocar os nossos cansaços. Nele nossos olhos se fecham e é ali dentro que tudo acontece. Nossas alegrias desabrocham, o sorriso se manifesta e tudo que nos incomodava, o esquecimento leva. É dentro do abraço que nos tornamos um só. Os corpos se desejam, as mãos deslizam e tudo se torna seguro. Dentro do abraço tudo é quente é confortante. Rita Padoin
sexta-feira, 1 de julho de 2016
CD BANDALHEIA
E a Poesia criou asas e voou...saiu das linhas de uma
folha branca e aterrizou nas notas musicais da guitarra. A vibração do som ecoou
e a intensidade das cordas foram tocadas, alcançaram o invisível mundo da
imaginação.
O destino é escrito nas linhas tênues do livro da vida
e nos leva a um mundo que criamos e o fazemos realizáveis à medida que compomos
a nossa própria história.
Para quem não sabe, tenho participação em três canções
deste CD da BANDALHEIA. Foi um desafio e tanto escrever para musicalizar, porém
um desafio prazeroso. Deixar o medo de lado e aceitar este desafio, onde a
poesia e a música resolveram ter um romance, foi inspirador. E, ver que esse
romance deu certo, foi uma conquista indescritível.
Obrigada, Gera Fornasa e Bandalheia pela lembrança e
pelo carinho. Fazer parte da trajetória e da história da Bandalheia é
gratificante demais. Meu carinho e minha eterna gratidão.
Os sonhos estão entrelaçados na linha imaginária do
tempo e viaja com a intensidade do som, emitindo uma explosão e vibração dentro
do coração de cada um.
Rita Padoin
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