quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A derrota não é o fim, é um começo para atingir o sucesso com mais maturidade. Rita Padoin
 
                     _________arte de Anastasia Stolbova
 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

UM BRINDE AO MOMENTO

Por que tenho que me preocupar com o que eu vou escrever? Afinal de contas o papel que está aqui na minha frente não é de ninguém. Ele é livre e pelo que sei, não tem boca para nada. As frases mesmo que sem nexo fazem parte de mim e do meu entender.

Quando entro em contato com ele, meus segredos são todos revelados; mesmo os que eu não permita. Nossos momentos se tornam tão únicos e tão verdadeiros que tudo acaba sendo revelado sem nenhum pudor naquele momento.

É tão mágico quando entramos em sintonia, que se eu contasse ninguém entenderia e nem acreditaria. Sei que cada segredo, são segredos e que não interessam a ninguém, somente a nós. Que o tempo é o nosso aliado e o silêncio nosso grande companheiro.

Sei que posso deixar todos os detalhes de lado e ir direto ao ponto. Sei que todos os meus segredos serão guardados um a um e que posso confiar sem me preocupar. Entendemo-nos como se fôssemos conhecidos de anos e anos e que fazemos parte um do outro. É tão perfeito o momento, que para entender, somente se passar por ele e vivenciá-lo.

A noite chega e com ela, todo o frescor da primavera. O vento canta lá fora e a noite se torna profana. Eu a entenderia completamente se a fizesse companhia. Convidaria a madrugada e quem estivesse acordado e comemoraria a noite em versos e prosas. Seria uma noite de comemorações e brindes. Seria um pleno e intenso momento.

Ela está perfumada e trouxe consigo o perfume das flores primaveris. Está perfeita para este momento tão especial e singular. Todos os detalhes que por algum motivo se fizeram presente nesta noite serão comemorados e os versos declamados um a um.

Eu e o papel estamos tão íntimos que não tenho nenhum problema em me revelar totalmente. Desnudei-me completamente e brindamos o momento.

Rita Padoin
 
                                             ___________arte de Catrin Welz-Stein
 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O amor é a base e o alicerce de toda sabedoria.
Rita Padoin
 
                                _______________arte de Clare Macaulay
 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

AMOR INCONDICIONAL


Falar de amor é muito difícil. Porém, hoje eu quero falar dele. Amor que vive dentro de nós e que por algum motivo ele se tornou tão grande, mais tão grande, que fica difícil dar-lhe uma definição. É um amor que transborda sem nos darmos conta do seu tamanho, da sua intensidade e do seu encantamento. Amor que sempre imaginamos de uma forma e de repente estamos diante dele boquiabertos, sem saber o que dizer.

Ah! Se eu pudesse definir este amor! Se eu pudesse descrevê-lo de alguma forma! Se eu pudesse entender sua origem, com certeza buscaria momentos de reflexão para tentar de alguma forma dar um significado exato.

Mas, o amor não se mede e nem se define. Ele é o que é. Sentimos sem conseguir explicar, sem conseguir entender. Assim é o amor. Não tem palavras para defini-lo e nem código para descrevê-lo.

Amor incondicional. Amor que vem, brota e floresce sem que nada e ninguém possam impedir. Já vem com a cor, a intensidade, o aroma, a vida e as suas peculiaridades.

Assim é o amor que temos dentro de nós e que verte em forma de sentimentos. Sentimentos puros, de alma, espiritual. Sentimentos que transbordam de dentro para fora.

Amor que não precisa estar junto para estar perto. Amor que nasce sem que percebemos e continua vivo mesmo quando estamos separados.

Este é o amor que sinto. Amor sem limites. Amor atemporal.
Rita Padoin

 
                                          ___________arte de Christian Schloe
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A ARTE DE CRESCER SEM SOFRER



            Nascemos, crescemos e idealizamos uma vida sem sofrimento. Crescemos com o sonho de que vamos ser felizes um dia. Que a felicidade irá bater à nossa porta e nos surpreender de certa forma e, quando isso acontecer seremos felizes para sempre.

            Idealizamos uma vida plena porque sonhamos com isso desde o nosso nascimento. Deram-nos de presente esse sonho. Fizeram um pacote com um laço de fitas bem pomposo e nos entregaram dizendo que ali estava o nosso futuro e a nossa felicidade. Que lá na frente encontraríamos o nosso castelo e tudo seria como num conto de fadas.

            Não nos ensinaram que a vida é uma luta constante e que a felicidade vive dentro de nós. Não nos ensinaram que viver é uma arte e que todos os dias, temos que pintá-la, esculpi-la e poetizá-la. Não nos ensinaram que os tropeços são para o nosso crescimento e nosso desenvolvimento como seres humanos.

            Não nos ensinaram a lutar diariamente contra os monstros imaginários. Não nos ensinaram que devemos nos preparar para a vida e para a morte. Apenas nos ensinaram a sonhar.

            Assim, crescemos com a esperança de que um dia a nossa tão sonhada felicidade chegaria sem nos avisar. Que o mundo seria colorido igual ao arco-íris e que nada mais nos atrapalharia.

            Crescer sonhando e idealizando um sonho que imaginávamos que fosse a nossa mágica vida, é normal; se não sonharmos morreremos. Nossa vida é alimentada de sonhos.

            Sonhar faz de nós seres com ideais plenos de felicidade, porém, temos que ter plena consciência do real.
Rita Padoin
 
                                _____________ arte de Catrin Welz-Stein 112

domingo, 12 de outubro de 2014

O mundo só muda, quando nos propomos a começar a mudança dentro de nós. Rita Padoin

https://www.facebook.com/ritapadoinpoeta

                                             ____________arte de Christian Schloe

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

VIAGEM INTERPLANETARIA


O cometa passou por mim, riscou o céu e se foi com muita pressa. Tive um momento de nostalgia quando olhei para ele. Afinal de contas ver um cometa passar é algo que nem sempre acontece. É um tempo que apesar das nossas intuições, nada vem assim sem nenhuma emoção.

Sei que é um tempo em que tudo está tão absorto! Sei também que, nem tudo o que queremos ver, às vezes é visto. É evidente que tem as sensações e o olhar segue seu rastro como se alcançasse cada milímetro do seu destino.

Um cometa é um viajante como nós. De ordem diferente é claro, porém, não deixa de ser um ser vivo em movimento constante. É claro que seu rastro é invisível e ninguém consegue ver a olho nu. Porém, quando ele passa por nós, é tão rápido, que se piscarmos os olhos talvez não dê tempo de vê-lo.

Viajo como o cometa, de ponto a ponto desse Universo. São horas que me desligo e sigo com a intenção de ir sem me preocupar com o tempo.

Deixo meu rastro por onde passo, ninguém consegue ver a olho nu. Assim, minhas viagens interplanetárias ficam com a sensação de que é um segredo somente meu.
Rita Padoin
 
                                                  ________arte de Christian Schloe
 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

INVERNO DENTRO DE MIM

Era inverno em minha vida, quase um daqueles rigorosos. Pensei que a neve iria cobrir todos os cantos e toda a extensão do meu mundo. Pensei em fechar as janelas e me encolher no sofá que estava bem ali à minha frente. Vi a lareira crepitando e senti desejos de ir até lá me aquecer. Tive visões de um submundo que jamais imaginei entrar nele. Senti um calafrio que passou pelo meu corpo e logo se foi.

A sala estava vazia e na parede os quadros pareciam que estavam todos olhando para mim. Analisei cada detalhe com atenção e vi que eram réplicas de Botticelli. A primavera floresceu dentro de mim. Percebi que meu coração acordou e que minha alma sorriu de felicidade.

Foi neste exato momento que despertei para a vida e vi que a arte de viver estava dentro de mim. Que a beleza da primavera se aloja lá, bem lá dentro, no infinito mundo das recordações.

Foi neste exato momento que percebi que nada e ninguém eram responsáveis pelo inverno rigoroso que vivia dentro de mim. Percebi que as quatro estações tinham o mesmo gosto, o mesmo cheiro e a mesma intensidade. Que a vida batia na minha porta diariamente para que eu embarcasse no seu carrossel e fosse viajar para além do que eu jamais imaginava.

Foi neste exato momento que levantei minha cabeça, sorri e nunca mais chorei...
 
                              _______arte de Catrin Welz-Stein
 

domingo, 5 de outubro de 2014

As idas e vindas nos dão o intervalo para que possamos crescer, evoluir e retornar mais fortes para uma próxima jornada...Rita Padoin
 
                                     ______________arte de Christian Schloe
 

sábado, 4 de outubro de 2014

Não gosto de pessoas que se fazem de ingênua, que se fazem de amigas, que sorriem só da boca para fora. Isto me deixa áspera de raiva. Rita Padoin
                                                
                                                 _________arte de Cecile Veilhan
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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Saudade, sensação que não conseguimos descrever, mas que o sentimento descreve através de uma ausência. Rita Padoin
                                           
                                              _________arte de Christian Schloe
 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

GOSTAR

Tem gostar muito vago, sem uma única definição. Tem gostar que não vai além da carne, não ultrapassa as barreiras, as ilimitações do tempo. É um gostar alienado, superficial, sem intenções e nem emoções.

No amor a linguagem é única e se chama “sentimentos”. Sentimentos que compartilhamos num único e intenso foco. Sentimentos que vão além da carne. Sentimentos de alma, de querer além do ter. Sentimentos intensos com realizações e idealizações.

Têm sentimentos que na verdade é algo momentâneo, sem uma definição. No gostar é assim, não há ilimitações, nem intenções.

No Amor tudo se define, tudo causa efeito, tudo é Amor.
 
Rita Padoin
 
                                ___________arte de Catrin Welz-Stein
 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O fim nada mais é que um novo começo. Rita Padoin

____________arte de Christian Schloe
O Universo é feito de AMOR. Rita Padoin

__________ arte de Christian Schloe

Adriana Calcanhoto - Esquadros