segunda-feira, 28 de outubro de 2013

UM CAMINHO

Um caminho sempre será um caminho, tortuoso ou não sempre será um caminho. Mesmo que nesse caminho tenha apenas ruínas, ele continuará, sendo um caminho.

Este caminho estará sempre à nossa espera para que sejamos fortes e persistentes na nossa caminhada. Olhamos para ele sem medo. Só assim saberemos o que nos espera lá do outro lado.

As novas oportunidades só surgirão quando abrirmos as cortinas sem medo e dermos a oportunidade para que a mudança entre e a luz renasça.


Que sejamos persistentes e corajosos!

Rita Padoin

domingo, 27 de outubro de 2013

Reportagem Jornal Vanguarda - Lançamento do meu Livro O Som do Invisível


Reportagem no Jornal Panorama - Lançamento do meu Livro O Som do Invisível


ACUSO

Acuso cada passo sem nenhum resultado. Acuso sem pudor algum toda a fraqueza ao horror a morte. Denuncio cada passo que é dado em vão. Denuncio esta impossibilidade de lutar contra o medo.
            
Acuso, denuncio e repudio todas as incertezas que acompanham o dia a dia deixando apenas as marcas profundas do ferimento indócil.
            
- Não faz sentido? Como não? Tudo faz sentido. Além das trevas incontidas no breu da noite, há luz atrás do véu da vida.

            
Sejamos puríssimos e levíssimos diante da vida. Sejamos a alegria de viver. Sejamos o porquê e a dúvida de cada momento. Sejamos como a vida, sem cor e sem definição, mas, com a intensidade tão grande que deixa pelo caminho rastros de felicidade.

Rita Padoin

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Quando o Passado

Quando o passado se romper e as certezas do caminho começar a se fundir com os caminhos do destino, os atalhos se abrirão. O Sol ultrapassará as cortinas pálidas da sala de estar e as paredes iluminarão dando o ar de clareza.

As grandes e velhas janelas do casarão incrustado nas matas se abrirão e o ar entrará cobrindo cada canto se infiltrando. Quando as mãos do tempo cobrir os restos do inverno, a música começará a tocar seu hino.

Sinto cheiro de mudanças. Sinto o odor de um passado que está ficando cada vez mais longe. São as tardes de um inverno longo se despedindo e as noites primaveris abrindo as portas do tempo adentrando-se.

A música toca alegremente. São músicas dos anos 80 que embalaram os grandes salões iluminados. A nostalgia marcou presença. É a mistura do passado e do presente deixando o tempo embalar o momento...

Rita Padoin

domingo, 6 de outubro de 2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A SOLIDÃO

A solidão invadiu os meus aposentos trazida junto com a brisa do final de tarde. Ao adentrar as cortinas balançaram como se fossem o próprio vento. Elas flutuaram leves como a alma de um poeta.
Ah! Solidão, como és silenciosa! Parece a própria morte. Não dormes, apenas observas. Teu silêncio é tão escuro quanto o breu da noite. Encosta-te em cada pilar, sentas em cada cadeira, deitas em cada cama, delicias-te com todos os lugares que encontras.

Sem fazer nenhum barulho sussurras nos meus ouvidos deixando meu corpo com a sensação de frio intenso. Buscas em cada canto da casa um abrigo para tua morada. Entras e nem perguntas se podes ficar.

Sinto medo quando te aproximas sem minha permissão. Não consigo te tocar. Quero algo solúvel, algo que tenha firmeza.

- O que queres neste momento? Apenas companhia? Se for apenas isso, entra e fica, faremos companhia uma a outra.

Rita Padoin

           

QUANDO O HOMEM SE DER CONTA