segunda-feira, 13 de maio de 2013

SINCERIDADE

Sinceridade é quando extraímos de dentro da alma aquilo que jogamos para fora e conseguimos atingir um objetivo mútuo, despertando uma felicidade interior.

Quando falamos que estamos sendo sinceros, primeiramente devemos nos perguntar se sabemos na realidade o que esta palavra significa. Se não estamos mentindo para nós mesmos admitindo que sabemos seu significado, quando na realidade estamos sendo insinceros conosco.

A sinceridade habita no âmago das pessoas. Perguntamo-nos constantemente porque as pessoas dizem que estão sendo sinceras, quando na verdade percebemos que querem apenas se satisfazer no momento. Ficamos amargurados com isso.

            
humanos e como humanos falhamos a maioria das vezes. 

Rita Padoin  

LADY ANTEBELLUM - NEED YOU NOW


sexta-feira, 3 de maio de 2013

NOITES DE OUTONO

Como descrever as noites de outono! Como descrevê-la se sua beleza é tão intensa, que foge do meu entendimento? Como descrevê-la se meus olhos não conseguem atingir o ápice. Como descrevê-la? Meus olhos apenas invadem o cenário com a intensidade do momento.
 
Queria descrevê-la como descreveria os dias amenos. Queria descrevê-la como descreveria algo banal, sem muitos rodeios. Apenas sem pressa. Sem muito que pensar. Mas, descrever este momento de intensidade e sensibilidade, seria como querer descrever o sentimento, a saudade, o amor, a vida, que brota sem aos menos percebermos.
 
A natureza mutável fascina e encanta; ela é mágica. Descobrimos sua beleza e seu encanto, onde não permanecemos insensíveis perante a nossa natureza interna. A natureza existencial é imperceptível aos olhos alheios.
 
Ao olhar o céu em vários ângulos, minha existência se cala. Fica sem palavras para descrever esta beleza inalcançável.
 
Rita Padoin

quarta-feira, 1 de maio de 2013

DECISÕES

Dentro da minha curta e infinita existência fico a dissolver de dentro de mim as transloucadas idas. Se chorei de tristeza ou de decepção pelas lutas da vida, hoje não quero lembrar. Se as lembranças não foram boas, deletarei.

Mas, desistir de lutar? Jamais. Esta luta é incansavelmente eterna. É uma luta em busca do que minha alma transborda em luz.

Minha tristeza hoje, não é uma tristeza por motivos banais. É uma tristeza do mundo, das pessoas, dos seus atos impensados. É uma tristeza de ver o individualismo e o egoísmo tomarem conta das pessoas. É uma tristeza de que as mudanças não irão acontecer como eu havia previsto num futuro próximo.

É uma tristeza que vai custar ir embora porque é uma tristeza de idealista. É uma tristeza que será entendida por poucos.

Se chorei? Sim, muito. Foi um choro de libertação, de decisões. Decisões que estavam pendentes há muito tempo, decisões de renovação, de vida nova.

A ideologia é minha. Talvez as pessoas nem saibam o que isso significa, esqueceram o significado dessa palavra. Os ideais pelo bom, pelo belo e principalmente pelo justo morreram.

Este choro é um choro de limpeza interior. Um choro necessário para lavar a alma. Renovar o espírito. Desapegar do que ainda restava. Seguir um novo caminho.

Um caminho de paz interior, de essência, de ideais, de vida NOVA.

Rita Padoin