quarta-feira, 18 de maio de 2011

QUANDO ESCREVO

Quando escrevo passo por caminhos que nunca trilhei. Vivo momentos que nunca vivi. Imagino coisas que jamais imaginei vivenciar.

Quando escrevo busco respostas para minhas neuras. Danço com a vida as músicas que há muito tempo ficaram lá trás. Recordo um passado que passou sem ter importância e que agora daria tudo para viver novamente.

Quando escrevo passa pela minha mente os personagens esquecidos de um tempo de felicidade. Observo a vida passando e o caminho de longa distância percorrido de muitos anos e que deixou fragmentos de saudades em cada passo de minha existência.

Quando escrevo lembro-me de coisas que nunca existiram. De momentos que nunca vivi, de histórias que nunca contei, de pessoas que nunca mais vi.

Enquanto escrevo sonho meus sonhos de adolescente que ficou num caminho de ilusões. Ficou ao longo de uma caminhada de buscas que se perderam e que tento resgatá-la.

Enquanto escrevo viajo por cidades que nunca fui. Países que sempre imaginei. Cidades por onde passei e que deixaram um rastro de lembranças. Um passado que nunca se apagará de minha mente.

Enquanto escrevo lembro-me de amigos que fiz. De amigos que partiram. De amigos que deixei. De amigos que ganhei durante minha caminhada. De amigos eternos, dos nossos papos infinitos, das nossas histórias e dos nossos segredos.


Em cada linha ficam vestígios de saudades. Pedaços de minha existência. Lembranças dos momentos infinitamente sublimes de uma vida de oportunidades e buscas por momentos de eterna felicidade.       

Rita Padoin                              

domingo, 15 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Evolução

Se pararmos para analisar o que está acontecendo com o mundo, percebemos que ele está doente e triste. As pessoas estão alheias a tudo que está ao seu redor.

Parece que todos estão perdidos sem saber o que está acontecendo. Olhamos de um lado a outro e o cenário é o mesmo. Pessoas correndo atrás de algo que nem elas mesmas sabem o que é.

Parece que perderam sua identidade, seu vínculo e seu endereço. Vagam como zumbis esperando que alguém lhes dê um norte.


Abrimos a janela da vida e nos deparamos com o caos. Pessoas depressivas, insatisfeitas e tristes. Consultórios lotados, filas imensas esperando vagas para os especialistas, exames e remédios. Se formos analisar veremos que o mundo realmente está doente.

Sinto um mundo de pessoas sem razão para viver, sem o que pensar. O carinho e o afeto deixaram de existir e o amor então! Este, nem se fala! Ninguém mais sabe o seu significado.

O que está acontecendo com o mundo todo?

Evolução. Esta é a palavra certa para o que está acontecendo. Tudo evoluiu rápido demais e não estávamos preparados. Parece que acordamos e tudo já estava diferente.

Tudo ficou fácil demais. Não existem mais lutas por um ideal, lutas por uma conquista, tudo é movido pelo interesse próprio. Por cargos, poderes, ambição, disputas para ver quem têm mais poder.

Não conseguimos acompanhar e isso têm nos deixado ansiosos, correndo atrás da máquina, dia após dia, para tentar pelo menos nos adaptarmos a essa evolução que nem sabemos se queríamos ou não.

Simplesmente nos deparamos com ela e se quisermos continuar vivos, temos que lutar, senão, seremos mais um, digerido pela chamada evolução mundial.

Para não ficarmos para trás, temos que estar sempre bem informados e preparados para as drásticas mudanças que ainda estão por vir...


Rita Padoin

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CORAÇÃO

O coração é uma arma que dispomos e não temos o poder de persuadi-lo. Rita Padoin