Quando
nos amamos, estamos dispostos a nos aceitarmos do jeito que somos. Estamos
dispostos a vivermos sem regras, sem horários estipulados, sem limites de
tempo. Quando nos amamos, vivemos a vida de forma que ninguém interfira nas
nossas decisões, nas nossas indecisões e nas nossas idas.
Quando
nos amamos, somos nós mesmos e não deixamos que nada atrapalhe a nossa jornada.
Quando nos amamos de verdade, abrimos um leque de possibilidades para que
consigamos expor nossos ideais. Quando nos amamos, buscamos em nós a companhia
perfeita.
Quando
nos amamos, nos encontramos e deixamos de lado as hipocrisias, os falsos eus,
as falsas modéstias. Deixamos de lado a raiva, a inveja e o egoísmo. Deixamos
de lado tantas pequenas coisas que só nos atrapalham e nos fazem mal.
Somos
perfeitos e lutamos para tal. Somos parte desta natureza que está ao nosso
redor e que muitas vezes nem percebemos. Somos a grandeza criada por um Deus
maior e que nos ama com tamanha intensidade.
Quando
nos amamos, olhamos o próximo com olhar de grandeza, sem punir ou desdenhar o
que não nos pertence. Vivemos de ilusões praticamente um terço da nossa jornada
e muitas vezes nos iludimos com tão pequeninas coisas. Quando nos amamos,
amamos sem distinção. Amamos sem querer ser o que não somos.
O
amor é ilimitado, sem uma conexão certa do que pretendemos atingir. O amor é e
sempre será a máquina que nos move e move este mundo.
Rita Padoin