quinta-feira, 23 de agosto de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
sábado, 18 de agosto de 2018
A POESIA
A poesia deveria ser entendida e usada
como combustível que dá o impulso para a partida do nosso veículo. Veículo
este, chamado vida. Através dela, conseguiremos superar todos os obstáculos, todas
as feridas, todas as inseguranças e toda a dor. A poesia tem o poder da cura.
Ela dá a sustentabilidade do nosso dia-a-dia. Falta sensibilidade, amor,
ternura, essência, harmonia e serenidade, para compreender o seu significado e
a sua importância enquanto cura.
Quando falo em poesia, estou falando da
beleza que o olhar capta e segura dentro de nós. Da nossa sensibilidade de
extrair da natureza o mais puro e belo sentimento. Poesia é suporte, é
estabilidade para o nosso espírito encontrar a paz que tanto procuramos. Seja a
própria poesia e exale o perfume que dela nos envolve,
Rita Padoin
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
O SENTIR DO CORAÇÃO
Quem não sente com o coração, perde o melhor da vida. O sentir é um
privilégio de poucos, e este leva a caminhos surpreendentes. Talvez,
entenderemos mais tarde ou nunca entenderemos e tenhamos que voltar um dia para
reconhecer este sentimento, puro e verdadeiro. A vida é um cantar. Um cantar
emotivo. Um cantar harmônico.
Um dia, quando menos esperarmos, compreenderemos a sua magnitude.
Apesar das inconstâncias, tudo faz sentido. A vida é um mistério e provoca
sensações intensas, vivas e surpreendentes. Falta discernimento para
entendermos certos pontos que são ligados a um ser maior.
Talvez, não demore muito para entendermos. Tudo depende da
compreensão e da elevação dos nossos pensamentos. Esta elevação tem a altura
suficiente para que consigamos enxergar 360 graus. Só assim, o sentir abrirá a
porta do entender.
Rita Padoin
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
domingo, 5 de agosto de 2018
PURO ÊXTASE
Decidi calar-me, não porque morri, mas
porque descobri no silêncio, a minha morada. Descobri, que ele traz o aconchego
que preciso. Com ele, nada e ninguém, magoam, traem, mentem ou
ferem. Decidi me recolher para dentro de mim mesma, e que faria deste silêncio,
meu maior aliado.
Descobri no silêncio um mundo totalmente
novo. Um mundo de ilusões, onde nada acontece que não seja aquilo que planejei
e idealizei. Descobri tantas coisas nesses últimos dias, que me sinto uma
idiota por ter ficado tanto tempo longe dele.
Durante esta descoberta, percorri
caminhos infinitamente irregulares e íngremes; por um período que pensei nunca
mais acabar. Foram dias amargurados e de luta. Pensei muitas vezes na
morte. Chamei-a diversas vezes. Senti-me sozinha, querendo que a morte fosse
minha companheira e amiga. Implorei de joelhos, para que ela me levasse rápido
deste inferno em que me meti.
Fiz muitas perguntas e questionamentos
para Deus. Implorei dele respostas, que até hoje não as obtive. Gritei ao vento
pedindo que levasse através de sua brisa meus lamentos e que seu eco
ensurdecesse as almas penadas, fazendo com que elas se calassem.
Montei um picadeiro e fiz do meu palco,
um enorme circo colorido e alegre. No palco da vida, elevei meu espírito e
dancei para a minha plateia que invisivelmente me aplaudia e gritava de
alegria. Imaginei cenas, recriei textos, colori desenhos, que estavam
invisíveis numa página branca que sorria para mim.
Imaginei tanta coisa no meu silêncio, que gargalhei de
tanta felicidade. Gargalhei tão alto, que acordei meu silencio que estava adormecido
dentro de um mundo isolado.
Flutuei nas alturas e cheguei até as
nuvens. Ultrapassei-as e fui muito além. Fechei meus olhos e voei mais e mais,
numa intensidade que toquei o céu. Toquei o céu com tanta delicadeza, que senti
sua vibração. Procurei as estrelas para pegá-las uma a uma, mas era dia. Elas dormiam
seu sono profundo e renovador.
Minhas mãos então se recolheram e as pontas dos meus dedos se tocaram como num abraço forte. Os dedos se entrelaçaram, felicitando um ao outro num momento de puro êxtase.
Minhas mãos então se recolheram e as pontas dos meus dedos se tocaram como num abraço forte. Os dedos se entrelaçaram, felicitando um ao outro num momento de puro êxtase.
Autora: Rita Padoin
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