quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A LIBERDADE SOBREVOA


SOMOS

Somos a soma de todas as nossas vontades e das nossas atitudes. Somos o que a vida nos deu numa bandeja e o que temos dentro de nós. Somos um pouco de tudo e ainda assim falta tempo para reciclar o que mais queremos. Somos uma mistura de inspiração e emoção. 

Somos uma vida dentro de outra vida querendo despertar para ir de encontro ao planejado e idealizado.

Somos o que muitas pessoas queriam ser. Somos pedaços de mau caminho, pedaços de bons caminhos, cristais brilhantes lapidados, luzes no horizonte, somos a luta do dia-a-dia.

Somos a natureza em várias formas. Somos a nítida fonte de desejos. Somos um pouco de todas as maravilhas existentes. Somos a vida e a morte.  Somos o tudo e o nada.


Somos a verdadeira libertação. Somos as asas da nossa imaginação. Somos o que queremos ser: livres.

Rita Padoin


terça-feira, 26 de novembro de 2013


Alma do Mar - Poemas
O Despertar do Silêncio - Pensamentos
O Som do Invisível - Poemas
 

REGRAS DO JOGO

Quando parei para analisar os porquês que a vida vem me questionando, relacionei tua chegada com a tua breve partida.

A lua vai mudar, ela está cheia. Pronta para recomeçar seu novo ciclo de mudança. Mudanças relacionadas com a vontade de viver o novo, que traz o incontestável e improvável mistério da vida.

Será no ciclo da crescente ou da minguante? Como saberei se o tempo determina meu tempo. O que me põe dentro das regras também me tira delas.

São as regras do jogo. Um jogo perigoso. Um jogo com muitas armadilhas, seduções e ilusões. O jogo da vida.

Estarei preparada para este jogo ou a própria vida me prepara com as surpresas inesperadas?

Preparados para esta recepção do jogo, nunca estamos. Sempre haverá a incógnita rondando o caminho que escolhermos.


Assim é o grande e misterioso livro da vida e que conta nossa história sempre com um recomeço.

Rita Padoin

MUNDO NOVO


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

SÓ HOJE

Só hoje percebi o quanto é belo teu entender. Só hoje percebi que me surpreendo a cada dia com os detalhes inesperados. Só hoje percebi que meus momentos de sublimes e mágicas loucuras não dependem de nada, somente de mim.

Só hoje percebi que teu sorriso tem a luz e o brilho do sol. Só hoje percebi que nada é para sempre, tudo tem um tempo e uma validade. Só hoje percebi que as cortinas que se abriram, mostraram o que eu desconhecia. Só hoje percebi que nada é em vão, tudo tem uma razão e um porquê.


Só hoje percebi que viver desordenadamente não é ruim, é apenas uma forma de extravasar o que a vida deixou em suas incógnitas.    Só hoje percebi que viver é uma loucura misturada com outra loucura e que nos dão as asas necessárias para o nosso voo renovador.

Rita Padoin

A ESSÊNCIA


terça-feira, 19 de novembro de 2013

COMO EXPLICAR

Como explicar o inexplicável? Perguntas-me o que não consigo responder. Perguntas-me o que a vida oculta dentro de seu manto de profundos segredos.
É muito difícil extrair o que não conheço. Explicar o que não entendo. Pôr em palavras o que não tem forma e nem cor. É muito difícil explicar o que não consigo ver.

Quero te responder sem esforço, quero te responder infantilmente, como uma criança te responderia.

Porém, foge do meu entendimento. O que na verdade é uma interminável viagem de idas e vindas. É um estado de profunda felicidade.

Quem lida com a arte sabe do que estou falando. Sabe o que estou sentindo. Reconhecerá cada linha que invade esta folha e escorre até pelas beiradas. São os dons do corpo, da mente e dos inúmeros fatos indecifráveis.

Entendes o que estou dizendo? São passos de uma dádiva que o corpo se transforma imaterialmente.

Conseguiste decifrar este estado que só sentindo conseguirás entender? Talvez esta tranquila felicidade passe despercebida em virtude dos atritos mundanos.


O mundo é impalpável, assim como este estado que habita no meu íntimo e que queres que eu explique. Na verdade já sabes que nada é visível, palpável e definido. 

Sejas assim como o mundo é: indefinido, invisível e impalpável...

Rita Padoin

GOSTO DE SER


sábado, 16 de novembro de 2013

Quero Entender

Quero entender o inevitável, o inexplicável, o invisível. Quero entender o que invade meus pensamentos e fica habitando como se já soubesse que a morada está vaga.

Quero entender este mundo que habita dentro de mim, há espera de outro mundo, que gira em torno deste imaginário cenário que explode em luz.
Sei que entender o inevitável é preciso entrar no incomensurável mar de ilusões sem ter medo do obscuro. É tentar entender o oculto, o que está nas entranhas da sabedoria. O esotérico.

Como veio, também vai e fica sem uma definição do que esperávamos. É sempre assim. Ciclos que fecham e nem percebemos.

Tão lógica e sensata é a tua invasão. Como entendê-la? Pergunto-te porque foge totalmente do meu limite, das minhas forças, dos meus loucos momentos de inspiração. Das minhas compreensões e do meu foco.

Quero entender o que foge do meu entendimento. Quero entender o que me dá medo. O que reluz em uma extensa viagem imaginária.

Quero entender tudo em todas as dimensões...

Rita Padoin

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O SILÊNCIO


LOUCURA OU LUCIDEZ?

Vivo numa dimensão onde a minha loucura (que não considero loucura) seja loucura para muitos. A loucura avizinha do louco que se acha lúcido e que tenta convencer da sua lucidez.

É inevitável conter. É inevitável muitas vezes esconder tanta insensatez dentro de um mesmo alojamento.

Escrevo numa folha sem definição. Branca quanto à pureza da alma. Derramo sobre ela esta loucura em pedaços e reinvento os momentos que acho necessário.

Entender esta loucura é o mesmo que querer entender o amor, a vida, o vento e tantas outras coisas. Sou o hiato entre uma loucura e outra. Portanto sou sem definição. Sou o que a vida reservou para quem me entender.

Metade de mim é loucura e a outra metade também. 

Rita Padoin

sábado, 9 de novembro de 2013

PRESTAI ATENÇÃO


PALAVRAS

Quando as palavras moldam para um caminho que imaginas ser o mais afável, as indecisões não cabem no momento. São as lutas que invadem um terreno improdutivo buscando arar o que a terra tem escondida no seu obscuro e misterioso centro.

As paredes que não necessariamente são visíveis dão às passagens do caminho que deverão ser seguidos. Com certeza o que assusta e invade ao mesmo tempo as linhas imaginárias, também invade o que de certeza nada se tem.

O tempo traz com ele tantas incertezas que não cabe a nós questionar. São os ventos taciturnos trazendo no seu bolso o que não conseguimos decifrar.

É uma invasão sem um entendimento. Apenas uma brisa que lava o dorso e nada mais. Minha projeção acaba ferindo minha compostura. Assim que o vento passa e me abraça, o corpo acorda.


São as ondas eletromagnéticas que entram em contato com o que chamamos de conexão universal.

Rita Padoin

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

sábado, 2 de novembro de 2013

LADO OBLÍQUO

Só agora percebi o lado oblíquo da vida. Só agora percebi que tudo está sem definição. Só agora percebi que viver é um ato de transição. Só agora percebi que a vida faz parte da minha família.

Só agora percebi a música tocando. Apenas o ato de compor as melodias que danço virou o palco de grandes e belas magias.

Quero capturar o presente, embarcar nas suas asas imaginárias e seguir. O meu presente escorre pelos meus dedos e tento resgatar cada minuto.

Quero entender a incógnita da vida sem muita obstrução de ideias. Não quero ver a vida apenas num ângulo reto. Quero todos os ângulos, os 360º que eu puder alcançar.


Sinto que a vida é uma ilusão e que interfere no meu pensar, no meu fingir, no meu desabrochar.
Rita Padoin

TUDO É QUESTÃO...