terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MUDANÇAS

Quando me detenho a ignorar certos fatos, sinto que o mais provável é esquecer. São fatos que de uma maneira ou de outra me farão ver que não vale a pena insistir. Percebo certa mesquinhez que me faz entender que lutar por algo insolúvel, não entra no mérito da questão.

Tenho certas resistências eu sei, porém, são resistências que me garantem que estou certa. É um entender rápido pela exatidão do que está à mostra. São meus olhos que os vê, apenas os meus.

Outros olhos não verão e nem entenderão minha insistência no que diz respeito ao certo e ao justo, diante do inexato ponto de vista deles.

É tão vasto e entendível certas atitudes que me vejo fora de contexto. Procuro entender o que me leva a buscar cada vez mais o que ninguém entende e o que ninguém vê.

É um tabuleiro com jogadores que jogam apenas para ganhar. Não buscam o entendimento de cada peça que estão expostas no jogo. O jogar e o entender do jogo ficam fora de questão; já que o ganhar é muito mais intenso que o entender.

Tecnicamente é invisível o que chega com a intensidade que seria entendível. É tudo muito exato, perceptível e ao mesmo tempo imperceptível quando é ignorado o que está proposto e ao nosso alcance.

Tudo seria muito mais simples e fácil se o foco fosse com um único objetivo.

Rita Padoin

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A LINGUAGEM DO MUNDO

O mundo fala e ninguém percebe. Não compreendem seus sons, sua sintonia, sua harmonia, seus encantos. O mundo canta e ninguém o ouve. Ele canta várias canções, escolhe as melodias, o ritmo, a cor e a intensidade.   Tudo são emoções, poesia e vida em cada canto deste universo.

Ninguém o ouve porque o barulho abafa seu som e não filtra o que ele tem a nos dizer. Estamos numa dimensão inferior e nem percebemos o que está acontecendo ao nosso redor.

Nossos olhos veem, mas não enxergam. Nossos ouvidos ouvem, mas não captam sua mensagem. É uma mistura de indecisões e lamentações, tudo ao mesmo tempo.

É o oposto do proposto discutindo as limitações do equilíbrio e das buscas incessantes. A agonia do certo dentro do incerto num limite que não queremos e nem percebemos.

Ele canta ritmos harmônicos através do vento, dos pássaros, das folhas caindo, da água correndo. Ele canta e encanta com intensidade para que acordemos deste mundinho em que nos encontramos.

É a linguagem do mundo tentando se conectar. Tentando nos mostrar que ligados a ele teremos eternamente tudo aquilo que sempre almejamos.

Paz, amor, harmonia e a grande felicidade. Estes são os atributos básicos para nossa jornada. Aquela que buscamos e acabamos não encontrando por estarmos alheios ao que se passa ao nosso redor.


O universo nos chama. Ele clama intensamente. Pede para que acordemos e sigamos o que ele diz.

Autora: Rita Padoin

A THOUSAND YEARS - CHRISTINA PERRI