Apesar
de todos os meios que a vida dá para a nossa sobrevivência mundana, prefiro os
meus. Assim, não interfiro em nada e vivo dentro do que determina minhas
vontades. Dentro das leis universais é claro.
Procuro não me prender a nada que
me faça ver que lá na frente será tão passageiro quanto as horas. Vivo de um
único modo, que me define e me põe num contexto para que eu consiga integrar
todas as intensidades.
Não
entendo certas coisas, que são tão simples e acabam sendo tão complicadas. Vivo
assim, para o mundo. Sinto-me tão dele, quanto ele de mim. Pertencemos um ao
outro de uma forma tão serena que esqueço quem sou e vivo como se fosse ele.
O
que me prende me angustia, me mata aos poucos. Não consigo viver sobre rédeas
curtas. Sou inteira, livre da cabeça aos pés, de corpo, de alma e de espírito.
Vivo
conforme meu espírito determina. Vivo sob sua responsabilidade. Ele é do mundo
e livre para voar. Assim sou eu, livre, sem um destino certo, nem direção
certa, apenas seguindo a intuição dele.
Assim
serei eternamente livre...
Rita Padoin
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