segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

TALVEZ

Quando nada tens a dizer, quando apenas o som sonoro do teu íntimo emite um quase nada, é o tempo se esgotando e se despedindo.

Talvez nada tenha tido importância. Talvez tudo tenha sido apenas imaginação ou fantasia que veio nas asas do tempo. Talvez o que o tempo reservou não era para ser assim. Talvez todos os “talvez” sejam apenas uma forma de esconder os segredos.

Como entender se a vida é tão complexa? Como entender se o caminho que percorremos sempre fica uma interrogação?


O que vem, sempre vem com a data de validade. Portanto, nada é para sempre. 
Tudo é passageiro.

Rita Padoin

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