sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SINAIS DO TEMPO

Busquei no vento uma razão para entender o que tentas me dizer. O vento me disse que para estar em consonância com a magnitude da vida é preciso estar em uma constante e lógica busca.

Disse-me também que cada passo será um novo caminho e o que ficou para trás se perdeu no tempo. Que as verdadeiras buscas sempre têm dentro dela um coração que bate atentamente. Que cada batida é um sinal a ser observado com atenção.

Disse-me que o escudo protetor da vida muitas vezes quebra e que para soldá-lo leva tempo, dependendo do olhar interno.

Disse-me que estar perdido às vezes não é ruim. Que estar perdido é o que estávamos aguardando para procurar o que foi deixado no esquecimento e que precisa ser encontrado.

Disse-me que cada sinal é um novo e inesperado começo, que se deixarmos passar despercebido não viveremos aquele intervalo.

Cada vez que me diz algo, ouço atentamente para não me perder nos atalhos que encontro no caminho. Cada atalho tem uma direção certa, apenas vai de como ele é visto.

Disse-me que o mundo é uma grande massa viva se transformando constantemente. Se não andarmos de mãos dadas juntamente com esta grande massa transformadora; ficaremos presos dentro de um grande presídio chamado “EU”.


Que estejamos atentos a esta grande liberdade que vive dentro de nós.
Rita Padoin

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