Quando
as palavras moldam para um caminho que imaginas ser o mais afável, as
indecisões não cabem no momento. São as lutas que invadem um terreno
improdutivo buscando arar o que a terra tem escondida no seu obscuro e
misterioso centro.
As
paredes que não necessariamente são visíveis dão às passagens do caminho que
deverão ser seguidos. Com certeza o que assusta e invade ao mesmo tempo as
linhas imaginárias, também invade o que de certeza nada se tem.
O
tempo traz com ele tantas incertezas que não cabe a nós questionar. São os
ventos taciturnos trazendo no seu bolso o que não conseguimos decifrar.
É
uma invasão sem um entendimento. Apenas uma brisa que lava o dorso e nada mais.
Minha projeção acaba ferindo minha compostura. Assim que o vento passa e me
abraça, o corpo acorda.
São
as ondas eletromagnéticas que entram em contato com o que chamamos de conexão
universal.
Rita Padoin
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