Tudo,
aliás, é um ponto.
Um
ponto incerto.
Um
ponto sem nó.
Um
ponto de interrogação.
Um
nó atravessado.
Uma
incerteza dentro da outra.
Uma
exclamação.
A
vida
A
morte
Meu
norte
Meu
nada
Meu
tudo
Verticalizado
Nas
ruas desertas.
Assim,
aliás, é o meu mundo,
Enigmatizado,
Energizado,
Sem
uma pretensão,
Apenas
uma razão
E
uma loucura.
Rita Padoin
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