Dia desses
me peguei pensando em como sou feliz. Tentei lembrar se já fui tão feliz assim,
quanto sou hoje. O som estava tocando a uma altura que me levou a um tempo que
pensei não mais voltar. Ser feliz dói. Dói tanto que o peito parece explodir.
Ser feliz é uma explosão de intimidade e de intensidade. É uma erupção. Chega a
um ponto, como se estivéssemos em uma viagem no interior do mundo interno.
Ser feliz
tem a ver com a liberdade? Liberdade tem a ver
com desintegração de todas as partículas? Se tem a ver, então me desfiz todinha
e me desintegrei pelo mundo afora. Talvez, seja difícil me juntar novamente.
Não serei mais a mesma mulher. A partir de hoje, meu mundo será outro e eu
também.
Rita Padoin
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