Não
quero viver com limitações. Quero ultrapassar as fronteiras sem cortes. Arriscar
sem me importar com o que possa acontecer. Quero o mais belo de todas as formas
de amar. Quero amar sem me importar com o que possa acontecer. Quero o amor
mais puro que possa existir.
Viver
nas asas da minha imaginação sem ter medo de cair. Flutuar e sentir a brisa
acariciar minha face e de olhos fechados imaginar que é você...
Ver
o relógio passar por mim e ter a certeza de que nunca mais vou seguir seus
passos. Quando o soar de suas badaladas iniciarem, quero olhar para trás e ver
que tudo não passou de incerteza dentro do seu esforço.
Quero
ser alguém incerto dentro do contexto do tempo que busquei para dançar com a vida
que imaginei ao seu lado.
Vivo
nas fronteiras de mundos distantes. Quero o óbvio, quero as inverdades, o
prazer das idas sem a pretensão da volta. O imenso mar de ilusões. Quero o
conforto do teu peito quando sentir o cansaço. Ter o deleite para me acomodar.
Quero
o impossível de ser resgatado, o caminho que trilhas, as linhas do teu
horizonte dividindo nossas loucuras, o brilho dos teus olhos, as vertentes
turbulentas rasgando o vértice da noite.
Quero
o que meus olhos procuram inevitavelmente e não encontram. Transcendem os
segredos guardados nas fendas da tua mente, nos mais altos e arrebatadores
picos dos teus sentidos. Sigo teu caminho e resgato nossos devaneios
alucinantes...
Rita Padoin
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