Às vezes
gostaria de me descrever, falar um pouco sobre o que está dentro de mim. Falar
das minhas vontades, das minhas loucuras, das minhas satisfações, das minhas
decisões. Falar até das minhas indecisões, insatisfações, inseguranças e das
minhas angústias.
Como me descrever
se até a mim eu me surpreendo? Não me reconheço às vezes. A cada dia uma nova
mulher renasce, novas mudanças acontecem, novos planejamentos, novas
descobertas.
A cada
dia descubro que cresci um pouco mais. Descubro que não quero nada que seja
pela metade, descubro que quero o inteiro, o livre, o sensato. Descubro que a
liberdade pousou dentro de mim e quer voar junto com minha alma que transmuta
em ascensão.
Descubro
que meias palavras serão em vão, que a paz chegou sem avisar e ficou morando
comigo. São tantas descobertas que chego a pensar que eu não moro mais dentro
de mim.
Que
aquela mulher com inseguranças e medos foi embora deixando apenas a mulher que
sabe o quer, a mulher decidida a enfrentar o mundo.
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