sábado, 23 de agosto de 2014

VEU DO TEMPO

Jamais me perderia no caminho do mundo se o rumo certo estivesse mapeado dentro das possibilidades que sonho. Quem me dera ter o mapa deste ponto a ponto do universo. Se minha lucidez fosse apenas um mero ponto de sonhos e minhas escolhas fossem minha aliada e de mais ninguém. O discernimento faz parte das minhas escolhas sempre.
 
Quem me dera ser tão forte para enterrar num só pacote, o presente, o passado e o futuro. Que as sete chaves do tempo estivessem em minhas mãos para abrir as gavetas que escondem os segredos, assim tudo ficaria esclarecido e sem nenhuma dúvida quanto aos mistérios do mundo.
 
O indivisível e o insondável que não entendemos, vivem nas rondas que passamos sem ter a noção certa dos acontecimentos. Os véus que caem e cobrem os muros do amanhã, formam as pontes que invadem o jardim da vida.
 
Quem me dera poder criar e recriar o tempo. Assim uma única realidade (passado, presente e futuro) se tornariam apenas lembranças de um momento bom que passamos e seguimos em frente...
 
Rita Padoin
 
 
 

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