Noite silenciosa. As estrelas brindavam mais um dia que se findou e a cidade das uvas começava a se organizar para as festividades.
As casas nos arredores continuavam com as luzes acesas, mesmo que a madrugada estivesse engolindo a noite e avisando que chegou a hora de se recolher.
A lua alta com seus raios prateados iluminava as ruas.
Os habitantes da cidade das uvas estavam agitadíssimos. Os festejos estavam por começar e as deidades invisíveis se movimentavam de um lado a outro tentando entender o que estava acontecendo.
Naquele mágico momento os deuses tiraram as grandes colunas envergadas e montaram um templo onde o Baco em seu trono se ostentou provando o néctar que a terra guardou por muito tempo.
Durante toda a noite a música tocava e todos dançavam homenageando seus deuses que ali assistiam emocionados.
As águas serpenteavam por entre os verdes e os festejos continuavam madrugada adentro como se nada e ninguém mais existisse.
As Musas do Vale com seus belos e longos cabelos, cobriam boa parte dos seus corpos como se fosse um véu fino e delicado. Dançavam alegremente num ritmo diferenciado, acompanhando os festejos.
A homenagem a Baco é feita dia a dia na cidade das uvas.
Rita Padoin
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