domingo, 27 de maio de 2012

REDES SOCIAIS

Se pararmos para analisar as redes sociais, vemos uma enxurrada de pessoas buscando amizades, namoros, intimidades, curtindo aquilo que mais se identifiquem com elas, mostrando seus gostos, suas manias e até um pouco a mais sobre suas vidas.

Essa busca desenfreada por encontrar, buscar, analisar, curtir, mostrar algo ou alguma coisa, acaba deixando as pessoas com expectativas, gerando uma ansiedade tão grande que elas acabam se frustrando por esperar demais das pessoas aquilo que nem elas sabem se tem para dar.

Entende-se por Rede Social como “uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.” (Definição: Wikipédia)

Por um lado as redes sociais vieram para ajudar. O que levaria meses ou até anos para encontrar, comprar ou buscar, hoje em questão de segundos, com um simples “clic”, temos tudo ao nosso alcance.

Uns encontram suas caras metades, outros fazem grandes amizades, vendem seus produtos, compram os produtos que a muito estavam procurando. Há mobilizações a favor disso ou contra aquilo querendo despertar o mundo para um futuro melhor; enfim é um lugar para se criar perfis num mundo só seu, onde nada e ninguém poderão deter seus sonhos ou suas fantasias.

Por outro lado, a frieza das redes sociais deixou tudo tão virtual, que as pessoas já não sabem mais o que é um contato físico. Os corações batem sem saber se tem uma função ou não. O amor, o carinho, a atenção, o diálogo, deixaram de existir, dando lugar ao individualismo e ao consumismo, despertando apenas o lado material. Em contrapartida o lado espiritual ficou esquecido, sem ser alimentado; restando o que tem por aí, a frieza das pessoas.

É a era virtual que surgiu para mostrar que veio revolucionar, mas, não se lembrou de preparar as pessoas que este mundo seria tão frio quanto à própria máquina.

Rita Padoin

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