O tempo corre na velocidade dos olhos de quem o vê. A intensidade faz meu corpo girar tão rápido que me sinto como um pião, rodopiando tanto que nem a espera consegue nos segurar.
Começamos a semana olhando pela janela do tempo, com a impressão de que o tempo não nos deu tempo de sairmos dali. Ela terminou e não percebi que o intervalo passou sem se despedir. Continuei no mesmo cenário, olhando naquela mesma janela, imóvel como se alguém tivesse me hipnotizado ali por vários dias.
Impenetráveis e sombrias estão às horas, nem elas sabem o que está acontecendo e sem dar tempo de me envolver já foi. Corro para alcançar, desesperada olho ao meu redor e o que vejo são pessoas na mesma situação embaraçosa e caótica.
Da janela continuo a observar a vida passar e na praçinha em frente às pessoas passam apressadamente indo atrás do que as espera. Outras estão sentadas nos bancos alheias em seu pensamento, sabe-se lá o que se passa ao seu interior.
Os galhos envolverão o tronco como se fosse uma árvore que com suas raízes são sustentadas para que sobrevivam as intempéries. Sua estada nesse planeta seja harmoniosamente frondosa e que eu possa desfrutar de sua sombra nos dias de verão.
O mistério da vida faz da vida algo inquestionável e indiscutível, já que não sei de onde vim e para onde vou. Preciso perguntar para mim mesma estas questões. A vida me chama para olhar dentro de mim e analisar.
Pergunto qual o objetivo da minha existência, para que existo, porque existo e se vale à pena estar aqui.
Rita Padoin
Começamos a semana olhando pela janela do tempo, com a impressão de que o tempo não nos deu tempo de sairmos dali. Ela terminou e não percebi que o intervalo passou sem se despedir. Continuei no mesmo cenário, olhando naquela mesma janela, imóvel como se alguém tivesse me hipnotizado ali por vários dias.
Impenetráveis e sombrias estão às horas, nem elas sabem o que está acontecendo e sem dar tempo de me envolver já foi. Corro para alcançar, desesperada olho ao meu redor e o que vejo são pessoas na mesma situação embaraçosa e caótica.
Da janela continuo a observar a vida passar e na praçinha em frente às pessoas passam apressadamente indo atrás do que as espera. Outras estão sentadas nos bancos alheias em seu pensamento, sabe-se lá o que se passa ao seu interior.
Os galhos envolverão o tronco como se fosse uma árvore que com suas raízes são sustentadas para que sobrevivam as intempéries. Sua estada nesse planeta seja harmoniosamente frondosa e que eu possa desfrutar de sua sombra nos dias de verão.
O mistério da vida faz da vida algo inquestionável e indiscutível, já que não sei de onde vim e para onde vou. Preciso perguntar para mim mesma estas questões. A vida me chama para olhar dentro de mim e analisar.
Pergunto qual o objetivo da minha existência, para que existo, porque existo e se vale à pena estar aqui.
Rita Padoin
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