Talvez, o amor bata uma única vez na nossa porta, e
quando isto acontecer, talvez, deixá-lo-emos ir. Não porque não o queremos, mas
por não entender o seu significado, ou não saber na realidade quem ele é. Por
ser tão suave quanto a brisa da manhã e tão leve quanto o voo dos pássaros,
passa despercebido. E por assim ser, não o vemos, não o entendemos e nem ao
menos o compreendemos.
Diferente da paixão. A paixão é arrebatadora, ardente
como fogo em chamas. Queima a pele, dilacera o coração se não soubermos
conduzi-la. Sabemos muito bem quem ela é, por se manifestar festivamente. Entre
a paixão e o amor, há uma diferença enorme. Enquanto um é silencioso, a outra, festiva.
O amor traz a paz que a paixão desconhece. Traz a
leveza, a serenidade, a compaixão, que a paixão nem sabe o significado. O amor
nos envolve em seus braços para que possamos descansar antes de seguir adiante.
É discreto, completo e nos eleva ao mais alto grau de plenitude. Está sempre
presente, de corpo, alma e espírito. Assim é o amor. Envolvente e cheio de boas
intensões.
Autora: Rita Padoin
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