Vivo numa dimensão onde
a minha loucura (que não considero loucura) seja
loucura para muitos. A loucura
avizinha do louco que se acha lúcido e que tenta convencer da sua lucidez.
É inevitável conter. É inevitável muitas
vezes esconder tanta insensatez dentro de um mesmo alojamento.
Escrevo numa folha sem
definição. Branca quanto à pureza da alma. Derramo sobre ela esta loucura em
pedaços e reinvento os momentos que acho necessário.
Entender esta loucura é
o mesmo que querer entender o amor, a vida, o vento e tantas outras coisas. Sou
o hiato entre uma loucura e outra. Portanto sou sem definição. Sou o que a vida
reservou para quem me entender.
Metade de mim é loucura
e a outra metade também.
Rita Padoin
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