Vivo num mundo que grita aos quatro cantos que é livre.
Um mundo novo, de grandes realizações e que a igualdade nos deu de presente a
liberdade. A liberdade de ir e vir.
Pergunto-me: onde está esta liberdade?
Viver num país livre, eu teria o direito de compartilhar
as minhas ideias. As lutas seriam justas, os poderes governariam para uma
igualdade e fraternidade.
As pessoas entenderiam o que eu exponho de ideias. A paz
reinaria e a guerra ficaria de fora deste contexto. Se eu dissesse algo que não
fosse entendível, as pessoas sentariam para discutir. O que está errado seria
consertado. O que está fora de foco seria colocado no seu devido lugar.
As pessoas falariam o que pensam a nosso respeito, dos
nossos erros, dos nossos acertos, dos nossos fracassos, das nossas inseguranças
e dos nossos desacertos.
Aprendi a falar imaginando que a liberdade de expressão
seria a principal fonte de diálogo entre as pessoas. Que estaríamos expressando
nossas opiniões, nossas vontades, nossas incertezas, nossas certezas, nossos
planos e tantos outros nossos e nossas que existissem.
O diálogo impera como se seu titulo honorário fosse de
grande valia; o que na verdade de valia não tem nada, tudo é uma grande ilusão.
Quero o mais fácil e simples modo de viver em liberdade,
onde o meu grito seja um único e um simples ressoar.
Rita Padoin
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