domingo, 9 de outubro de 2011

ESQUECIDA

Sou uma esquecida do mundo, às vezes me perco e às vezes me acho. Quando me perco, procuro entre as linhas do destino, quando me acho entrego-me nas loucuras da vida.
Às vezes a vida me tortura, espreme tudo o que resta dentro de mim; quando percebo estou emaranhada com suas incógnitas.
Meu coração rompe deixando marcas intensas por onde passa, quando percebo estou alheia a tudo, meus olhos vagam percorrendo as distâncias infinitas penetrando na imensidão do teu útero fecundado.
Sou uma perdida achada nos arredores do mundo. O silêncio me acalma e os pensamentos mais insanos invadem minha alma torturando minha mente.
Quero a bebida mais amarga que faz meu corpo oscilar, voar das alturas onde o delírio mais voraz me acompanha, não sei viver pela metade, quero viver inteira e plenamente.
Rita Padoin





Nenhum comentário:

Postar um comentário