Sou
uma esquecida do mundo, às vezes me perco e às vezes me acho. Quando me perco,
procuro entre as linhas do destino, quando me acho entrego-me nas loucuras da
vida.
Às
vezes a vida me tortura, espreme tudo o que resta dentro de mim; quando percebo
estou emaranhada com suas incógnitas.
Meu
coração rompe deixando marcas intensas por onde passa, quando percebo estou
alheia a tudo, meus olhos vagam percorrendo as distâncias infinitas penetrando
na imensidão do teu útero fecundado.
Sou
uma perdida achada nos arredores do mundo. O silêncio me acalma e os
pensamentos mais insanos invadem minha alma torturando minha mente.
Quero
a bebida mais amarga que faz meu corpo oscilar, voar das alturas onde o delírio
mais voraz me acompanha, não sei viver pela metade, quero viver inteira e
plenamente.
Rita Padoin
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